Estive na dúvida entre escrever o "Sem Noção - Parte V" ou o "Sem Noção II - O Retorno". É, leitores, porque eles sempre voltam!!! Mas deixaremos a última opção para o próximo post e falaremos agora do BAIANO.

Há um mês, peguei um caso em que a vítima era um cidadão de uma outra instituição. Fui procurada por tal instituição pois precisavam acompanhar o caso. Beleza. Dias depois, aparece BAIANO, servidor do órgão, informando que estava responsável pela sindicância referente ao caso. A idéia dele era fazer um primeiro contato comigo, saber quantas pessoas já tinham sido ouvidas, etc. Pediu meu telefone para que ficássemos em contato até a conclusão do procedimento. Até aí nada demais.

No mesmo dia, BAIANO ligou agradecendo a atenção que eu tinha dado e começou a puxar assunto, disse que tinha acabado de chegar na cidade, que não conhecia nada, que tava meio perdido (Coitado! Morri de pena). Aí dei um corte, disse que eu já tinha passado por isso e que rápido ele se acostumaria.

Dias depois, ele foi tirar cópia de um documento, entreguei a ele e fui embora pro Fórum. À tarde, quando retornei ao trabalho, ele tinha deixado um bilhete em cima da mesa, cheio de agradecimentos e com o telefone dele.

Em uma sexta feira, passei o dia fazendo diligências em uma Vila que fica há 30/40 minutos do centro da cidade e lá não tem área de cobertura de telefonia celular. No fim da tarde, quando retornei para casa, apareceu o famoso "Te Ligou" e umaa mensagem de BAIANO dizendo que precisava falar comigo com urgência.

Liguei pra ele, que disse que havia me procurado naquele dia, mas minha sala estava fechada. Então expliquei que tinha passado o dia na Zona Rural. Ele veio com um papo que tinha participado de uma reunião, na qual ele recebeu algumas orientações e queria conversar comigo a respeito, MAS NÃO PODIA SER POR TELEFONE. Lá vem o golpe....rsrsrs. Perguntou se eu trabalhava no FDS, respondi que sim, mas em casa. Meu expediente é apenas de segunda a sexta. BAIANO perguntou onde eu costumava almoçar, queria combinar um almoço para falar sobre o assunto que rolou na tal reunião (PQP...ô conversa fiada da porra). Sutilmente, disse que era melhor ele me procurar na segunda no meu trabalho. Beleza.

Ele me procurou dias depois e eu já tinha concluído o procedimento. Já tava de saco cheio daquele homem e conclui 15 dias antes do prazo. Queria tirar cópia integral dos autos. Forneci o número do procedimento e mandei ele procurar o cartório. Beleza.

Ele me ligou no mesmo dia agradecendo por tudo (???). Não entendi porque eu só fiz o meu trabalho, mas tudo bem. Perguntou como ele poderia retribuir toda a atenção que eu tinha dado (??). Bicho doido. Na educação, disse que não fiz nada demais, que era minha obrigação e só. Aí ele perguntou se ele não poderia me agradecer me convidando para almoçar (PORRA, COMO SE ISSO FOSSE UM PRÊMIO PRA MIM!!! SERÁ QUE ELE SE ACHA? VA A MERDA), respondi que não. Bj, me esquece.

Viajei para Belém para curtir meu niver e, na segunda, quando retornei, meu Escrivão Preferido (eu sei que tu vais ler isso, doido...rsrsrsrs) trouxe um pacote esquisito com um bilhete. Era do BAIANO! Na embalagem estava escrito "lembrança da BAHIA" e umas fitinhas do Bonfim. Pô...o cara já errou na lembrança! Sou evangélica!!!! Escreveu um bilhete muito do seu xexelento, agradecendo NOVAMENTE por tudo e escreveu mais umas bobagens que não recordo. O que tinha dentro da embalagem? Um pacote que parecia ser biscoito! Eu comi? É CLARO QUE NÃO. Sabe Deus o que ele fez antes com aquilo. Vai que fez umas mandingas pra mim. Quem vê cara, não vê coração.

Podem me chamar de mal educada, mas não liguei para agradecer e, graças a Deus, ele não me procurou, apesar de achar que ele irá ressurgir. Eles sempre voltam!!!

PS: A cada dia, eu tenho mais certeza que tem homens que não tem jeito com mulheres, se aproximam na marra, forçam situações, não analisam o território antes de "meter a cara". E tem mais, ali não era ambiente pra isso! Eu não tava numa festa, em um bar, eu tava em uma delegacia, pô.
Até o meu Escrivão Preferido (rsrsrsrs) disse que ele foi abusado! Claro que foi. Não dei bola pra ele em nenhum momento. Meu trabalho é "sagrado", não misturo com o lado pessoal.
Vai a dica pros meninos. Acho até que vou escrever um manual para vocês. Não que todos precisem, conheço alguns que são bem inteligentes e sabem agir no momento apropriado, mas a maioria merece nota zero.

Beijos e até o próximo Sem Noção.

7 comentários:

Anônimo disse...

ele era pelo menos bonitinho??? kakakak, bj Barbara

Adriana disse...

menina, até q era, tem os olhos bem azuis, mto bonitos, é branco, uns 1.75, mas sei lá, nada a ver! :O

Roberta disse...

Eu sei todas as histórias.
Não briga cmg se não revelo o nome de todos.
Ui.
Bjo, me chantageia.

Joaquim disse...

Persistência é uma virtude, mas só pra ele

Adriana disse...

Rob: a gente nunca vai brigar, porque tu tens segredos meus e vice e versa...rsrsrs

Joaquim: Acho q nesse caso não era persistência, mas insistência..hehehhe

Bruno disse...

Keria ver se fosse um cueca ele iria agradecer tanto assim, se vc ganhasse 1 real por cada obrigado dele, tava rica. Égoa ja basta ser baiano (o povo pra eu ter raiva).

ps: ah vou kerer esse seu manual ai (num espalha)

ABREU disse...

E por falar em Baiano... ERA UMA VE NÉ?

Dois baianos que eram primos vão servir o exército. São entrevistados pelo sargento, que pergunta ao primeiro:
— Qual o seu nome?
— É Tonho, meu rei.
— Negativo. De agora em diante você será Antônio. E o que você está fazendo aqui?
— Tô dando um tempo.
— Negativo. Você está servindo à Pátria.
E apontando para a bandeira, pergunta:
— E o que é aquilo?
— É a bandeira.
— Negativo. De agora em diante ela é a sua mãe.
Vira-se para o segundo primo, e pergunta:
— Qual o seu nome?
— Pedro.
— E o que você está fazendo aqui?
— Servindo à Pátria.
— E o que é aquilo? (apontando para a bandeira).
— É minha tia, mãe do Tonho.
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Três horas da tarde. Dois baianos encostados numa árvore à beira da estrada. Passa um carro a grande e velocidade e deixa voar uma nota de cem reais, mas o dinheiro vai cair do outro lado da estrada. Passados cinco minutos, um fala para o outro:
— Rapaz, se o vento muda, a gente ganha o dia.
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Um paulista, trabalhando pesado, suado, terno e gravata, vê um baiano deitado numa rede, na maior folga. O paulista não resiste, e pergunta:
— Você sabia que a preguiça é um dos sete pecados capitais?
E o baiano, sem se mexer, responde:
— A inveja também!

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