Oi oi oiiiii... quanto tempo eu não escrevo... só postando bobagens, imagens e poesias...

Hoje vai uma dica de leitura: Carta entre amigos do Fábio de Melo e Gabriel Chalita... o livro trata de medos contemporâneos, em que os autores usam da filosofia, literatura e poesia para ilustar o sentindo de suas mensagens...

Seguem dois trechos (dentre tantos) que gosto:

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo e, esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos...

... abandonar as roupas usadas e ousar novos caminhos. É um desperdício deixar o burburinho interminável da teimosia, roubar a preciosidade da solidão e do silêncio. Não há por que ter medo. É bom ficar a sós e reconstruir com pedras e enfeitar com flores os sobrados que se desmancharam por aí. Talvez não fique igual. Talvez seja melhor que nasça diferente. As comparações podem ser corrosivas do metal nobre da escultura em modelagem ainda mais frágil. Não há pessoas iguais nem sentimentos iguais. Há novas tentativas, novas formas de descobrir e dar significado a um rosto que era só multidão..."

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"Sou humano demais pra compreender
Humano demais pra entender
Este jeito que escolheste de amar pra quem não merece

Sou humano demais pra entender que aqueles que escolheste
E tomaste pela mão geralmente eu não os quero do meu lado

...

E assim foste o contrário,

O avesso do avesso

E por mais que eu me esforce
Não sei bem se Te conheço

Tu enxergas o profundo

Eu insisto em ver a margem
Quando vês o coração

Eu vejo a imagem..."


Beijos e boa semana a todos.

1 comentários:

Adriana disse...

Essa parte do medo é pra mim. O sobrado já foi reconstruido, só falta enfeitar com flores e tentar MAIS UMA vez :D

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